O Cremeb tomou conhecimento, por meio da mídia, nesta quinta-feira (11/06), do corte em 25% nas despesas de custeio em todas as 52 unidades do SUS, geridas pelo governo da Bahia. O Conselho manifesta-se contrário a qualquer corte no orçamento do setor.
Em tempos em que a saúde baiana urge por melhorias, onde as fiscalizações do Cremeb têm constatado e denunciado a necessidade de investimentos em caráter de urgência, as notícias apontam a diminuição, pelo governo do estado, das verbas de um setor já altamente debilitado. Considerando a ausência de leitos, equipes incompletas, estrutura precária, dentro outros sérios problemas da rede pública, a medida vai contra os anseios da população.
“Este ano parece ser de corte de verbas para a saúde dos cidadãos, que se iniciou com a medida do Governo Federal, que diminuiu o investimento para o setor, e agora o Governo do Estado. Como eles irão mexer nos gastos da saúde pública, se a mesma já está em condições delicadas e precisando de investimentos? Qual o plano ou contrapartida para enxugar a folha de pagamento, uma vez que a luta médica tem apontado a necessidade para outros rumos? A tendência é o serviço público de saúde ser sucateado ainda mais com essa medida”, comenta o presidente do Cremeb, Cons. José Abelardo de Meneses.
O corte de verbas para a saúde realizado pelo Governo Federal, abordado pelo presidente do Cremeb, suspendeu o investimento de R$11,774 bilhões para o orçamento do Ministério da Saúde. O Cremeb repudia qualquer diminuição nos investimentos para a saúde, uma vez que o setor precisa de mais investimentos para atender minimamente a população, e a suspensão de verbas caminha para o lado contrário da real necessidade do povo brasileiro.